Primeiras Impressões: The Lottery

14:45


Eu conheci The Lottery da maneira mais aleatória possível. Estava assistindo Witches of East End quando no fim do episódio passou a propaganda de um dos episódios da série que foi tão interessante que me deixou curiosa. E foi assim que, mesmo acompanhando vinte séries, eu adicionei mais uma na lista. 

The Lottery se passa em 2025, alguns anos depois do mundo todo ter sido afetado por uma grave crise de infertilidade, que diminuiu a taxa de fertilidade em uma velocidade alarmante. Em 2019 apenas seis bebês nasceram no mundo todo. E eles foram os últimos, 
Preocupados que esse seja o fim da raça humana, cientistas ao redor do mundo todo tentam achar respostas, já que ninguém sabe o que aconteceu, e soluções até que a Dr. Alison Lennon (Marley Shelton), uma pesquisadora estadunidense, consegue fertilizar 100 óvulos. Assim, pensando na melhor maneira de se promover e de evitar desavenças, o governo dos EUA decide fazer um Loteria para decidir quais mulheres vão receber recebê-los.



A série trabalha com três personagens - e núcleos - principais. Primeiro nós temos a Dr. Alison que está no centro do problema. Depois de anos e mais anos de pesquisa ela finalmente conseguiu dar um avanço significativo, mas isso ainda representa muito pouco perto do tamanho do problema que enfrentam. Porém logo que anuncia sua conquista, Alison é demitida e começa a ser seguida pela Comissão de Fertilidade dos Estados Unidos, órgão responsável por tudo ligado a crise. 
Outro protagonista é Kyle (Michael Graziadei), ele é o pai solteiro de uma das seis últimas crianças nascidas, o Elvis. Ele ama seu filho incondicionalmente e se dedica completamente a ele, mas após um pequeno deslize - atrasar um pouco para busca-lo na escola - a Comissão de Fertilidade decide tirar de Kyle a guarda do seu filho. 
E, por último, nós temos Vanessa Keller (Athena Karkanis), a Chefe de Departamento da Casa Branca, que tem que ajudar o Presidente a lidar com a situação da melhor maneira possível, além de resolver todas crises advindas da Loteria. E, depois de testemunhar as injustiças da Comissão de Fertilidade, ela vai estar ao lado de Alison para fazer o que considera ser o certo e o melhor para a humanidade.

É fato de que comecei a série com um pé atrás, não sabia muito bem o que esperar e se poderia ou não confiar de que seria realmente algo bem feito. E nesse sentido o primeiro episódio é meio morno e os atores parecem ainda pouco confortáveis em seus papéis. Mas conforme segui adiante fui surpreendida pela maneira pela qual a estória me fisgou e me conquistou, quando parei para observar já estava passando os episódios de The Lottery na frente de séries que gosto muito. 

Existe uma mistura de elementos que fazem o enredo da série algo extremamente atraente. Tem a parte de ficção científica que por si só já é muito interessante, tem a parte distópica que envolve intrigas e tramoias políticas, além de um ar de investigação deliciosa, e por último, quando a Loteria efetivamente começa, tem essa áurea meio Jogos Vorazes de competição. E, se vocês me conhecem, sabem que todos esses elementos juntos fazem com a estória se torne irresistível para mim, ainda bem quando funciona tão bem como acontece aqui. 


Antes de começar a assistir eu li alguns comentários negativos sobre os atores e por isso estava meio receosa sobre esse ponto quando fui ver o piloto. E, como já disse, grande parte dos atores está um pouco desconfortável no começo, mas logo isso muda completamente. É visível o crescimento dos personagens em cena e como eles se tornam fortes. Para mim a melhor personagem é a Vanessa e o grande destaque nesse sentido está na atuação da Athena Karkanis que, na minha opinião, está impecável. E, por mais que não seja um personagem principal, um outro grande destaque é o James interpretado pelo David Alpay.

Como uma fã de distopia ficção de científica seria impossível negar que adorei a série e, pior ainda, me viciei nela. The Lottery não começou extraordinariamente, mas continuou sempre em uma crescente que acabou me ganhando de vez. É uma pena que ela tenha sido cancelada pela Lifetime e que a primeira temporada tenha apenas dez episódios. Mas mesmo cancelada ela ainda vale a oportunidade. 

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