Resenha: Amor em Jogo por Simone Elkeles
19:05Sinopse: Ashtyn Parker já está acostumada a ser abandonada, e aprendeu a não se deixar envolver demais em nenhum relacionamento. Quando sua irmã mais velha volta para casa, depois de dez anos, com um enteado a tiracolo, ela não quer saber de nenhum dos dois. O que Ashtyn não esperava é que o tal garoto mal-encarado e sem nenhum limite seria também... Irresistível. Depois de ser expulso do colégio interno em que estudava, Derek Fitzpatrick não teve outra escolha senão ir morar com a esposa de vinte e poucos anos de seu pai, que está viajando pela Marinha. Além de ter que aturar a madrasta, ele recebe a notícia de será obrigado a se mudar da Califórnia para sua cidade natal, Illinois. A vida não tinha mesmo como ficar pior... Para azar – ou sorte!? – de Ashtyn e Derek, o destino ainda guarda mais uma reviravolta na manga. Mesmo com hábitos, ideias e sonhos completamente opostos, um desejo incontrolável surge entre os dois e, juntos, eles enfrentarão o desafio de vencer os preconceitos e os tabus da cidade em que vivem, além de seus próprios medos, para se entregarem completamente a uma paixão avassaladora.Título: Amor em Jogo - Wild Cards #1
Autor(a): Simono Elkeles
Páginas: 360
Editora: Globo Livros
Avaliação: 3,5/5
A minha primeira experiência com a Simone Elkeles foi uma grande decepção. Logo após o lançamento de Química Perfeita todo mundo era só elogios para o livro e por isso comecei a leitura com expectativas altíssimas, mas simplesmente odiei a escrita da autora e a maneira com que ela lidou com problemas sérios. Porém, mesmo com essa experiência negativa, a sinopse de Amor em Jogo me ganhou e, por ser um livro bem mais despretensioso do que o primeiro, eu imaginei que a narrativa iria funcionar melhor. Acertei em cheio, ele não é algo extraordinário ou nada do tipo, mas uma leitura delicinha, cheia de momentos divertidos e fofos.
Ashtyn já está acostumada a ver as pessoas irem embora, sua mãe sumiu assim que conseguiu o divórcio por estar cansada de ser esposa e mãe, sua irmã mais velha também foi embora não muito tempo depois e seu pai vive no trabalho ou trancado em seu próprio mundo. Mas mesmo não permitindo a si mesma que crie laços, Ashtyn está o mais perto que pode de ser feliz. Ela é a única garota - e agora capitã! - do time de futebol americano de sua escola, namora o astro do time, tem um grupo fiel de amigos e está se esforçando o máximo possível para conseguir uma bolsa de estudos em uma faculdade bem longe de casa. Mas tudo muda quando sua irmã reaparece em sua casa, e com um enteado de 17 anos lindo, irritante e que grita perigo.
A última coisa que Derek queria na vida é ter que se mudar para uma cidadezinha perto de Chicago com sua madrasta e seu meio-irmão. Mas não restou muitas opções já que foi expulso do colégio interno que estudava por um brincadeira que, para ele, o diretor levou a sério demais e o o seu pai está preso em um submarino por seis meses em serviço à Marinha. O que ele não esperava era descobrir que a irmã de sua madrasta é uma garota linda, que o tira do sério e conquista completamente.
Amor em Jogo é um livro cheio de clichês, como o-casal-que-vive-brigando-por-que-se-gostam-mas-não-querem-admitir ou o-namorado-que-parece-perfeito-mas-todo-mundo-percebe-que-ele-é-um-idiota-menos-a-protagonista. Só que, como eu já disse várias vezes aqui no blog, clichês nunca são ruins se são bem usados e foi exatamente o que aconteceu aqui. Porque, sim, o livro não traz nada de realmente novo e, sim, é bem previsível, mas você acaba não se importa porque a própria estória não se leva muito a sério e, principalmente, porque ele tem tantas outras coisas interessantes que isso acaba ficando em segundo plano.
Um dos pontos mais positivos são os personagens. Eu amo como todos os personagens, e não só os protagonistas, são super carismáticos mesmo possuindo as suas qualidade e seus diversos defeitos. Como a Ashtyn, por exemplo, que às vezes age como uma protagonista cega e idiota, mas na maioria do tempo é uma garota durona que não fica chorando pelos cantos e está pronta para lutar as suas lutas sem querer a ajuda de ninguém. E já Derek é aquele garoto que tenta ser um idiota, que tenta parecer como se não se importasse para nada, mas que no fundo tem um coração imenso e lindo e usa toda a sua pose apenas como uma fachada para protegê-lo.
Outra característica que torna o livro ainda melhor são os diálogos e a narrativa no geral. Não sei se a escrita da Simone Elkeles evoluiu muito, ou a tradução do primeiro livro estava muito ruim, porque eu realmente me surpreendi com a forma como a estória de Amor em Jogo foi contada. A narrativa tem um naturalidade invejável e um ritmo delicioso de se ler, sem muitos floreios ou frescuras, e tem o seu grande clímax nos diálogos (principalmente entre a Ashtyn e o Derek). Eles são super inteligentes, assertivos e possuem um tom de provocação tão natural e tão divertido de se acompanhar! Isso é algo difícil de se explicar, mas podem ter certeza que quando lerem vão entender o que eu estou falando. A minha única crítica é que a tradução trouxe algumas gírias que ficaram estranhas no contexto geral e fora de lugar.
A Simone Elkeles traz uma plano de fundo familiar complicado para ambos os personagens principais, mas em nenhum momento se aprofunda nisso. Eu entendo porque eles foram colocados ali, já são alguns dos empecilhos para que o casal fique juntos, e também entendo porque ela não os trabalhou como poderia e deveria já que senão daria uma profundidade não desejada para o livro que acredito ter, desde o começo, a pretensão de ser algo leve e divertido. Mas isso ainda não impede que o leitor sinta que falta alguma coisa ao se ter uma plano de fundo tão complexo e não utilizá-lo durante o desenvolvimento do enredo.
Mas não é segredo nenhum que o grande destaque do livro é o romance e, nesse sentido, eu não tenho críticas, Ele se desenvolve no tempo certo, conquista o leitor e passa para ele tudo o que os personagens estão sentindo e tem um desenvolvimento atraente e delicioso de se acompanhar.
Amor em Jogo me surpreendeu e foi uma leitura que gostei muito mais do que esperava. Eu só não dei uma nota muito alta por que existem outros livros do mesmo gênero que conseguem ser muito mais completos e envolventes, mas isso não apaga o fato desse livro proporcionar uma leitura leve, divertida e fofa. Amor em Jogo foi leitura de uma tarde, que me trouxe de volta de uma ressaca literária e me deu tudo o que eu queria: entretenimento. Ansiosa pelos próximos livros da série e que eles sejam tão delicinhas quanto esse!
Ashtyn já está acostumada a ver as pessoas irem embora, sua mãe sumiu assim que conseguiu o divórcio por estar cansada de ser esposa e mãe, sua irmã mais velha também foi embora não muito tempo depois e seu pai vive no trabalho ou trancado em seu próprio mundo. Mas mesmo não permitindo a si mesma que crie laços, Ashtyn está o mais perto que pode de ser feliz. Ela é a única garota - e agora capitã! - do time de futebol americano de sua escola, namora o astro do time, tem um grupo fiel de amigos e está se esforçando o máximo possível para conseguir uma bolsa de estudos em uma faculdade bem longe de casa. Mas tudo muda quando sua irmã reaparece em sua casa, e com um enteado de 17 anos lindo, irritante e que grita perigo.
A última coisa que Derek queria na vida é ter que se mudar para uma cidadezinha perto de Chicago com sua madrasta e seu meio-irmão. Mas não restou muitas opções já que foi expulso do colégio interno que estudava por um brincadeira que, para ele, o diretor levou a sério demais e o o seu pai está preso em um submarino por seis meses em serviço à Marinha. O que ele não esperava era descobrir que a irmã de sua madrasta é uma garota linda, que o tira do sério e conquista completamente.
Amor em Jogo é um livro cheio de clichês, como o-casal-que-vive-brigando-por-que-se-gostam-mas-não-querem-admitir ou o-namorado-que-parece-perfeito-mas-todo-mundo-percebe-que-ele-é-um-idiota-menos-a-protagonista. Só que, como eu já disse várias vezes aqui no blog, clichês nunca são ruins se são bem usados e foi exatamente o que aconteceu aqui. Porque, sim, o livro não traz nada de realmente novo e, sim, é bem previsível, mas você acaba não se importa porque a própria estória não se leva muito a sério e, principalmente, porque ele tem tantas outras coisas interessantes que isso acaba ficando em segundo plano.
Um dos pontos mais positivos são os personagens. Eu amo como todos os personagens, e não só os protagonistas, são super carismáticos mesmo possuindo as suas qualidade e seus diversos defeitos. Como a Ashtyn, por exemplo, que às vezes age como uma protagonista cega e idiota, mas na maioria do tempo é uma garota durona que não fica chorando pelos cantos e está pronta para lutar as suas lutas sem querer a ajuda de ninguém. E já Derek é aquele garoto que tenta ser um idiota, que tenta parecer como se não se importasse para nada, mas que no fundo tem um coração imenso e lindo e usa toda a sua pose apenas como uma fachada para protegê-lo.
Outra característica que torna o livro ainda melhor são os diálogos e a narrativa no geral. Não sei se a escrita da Simone Elkeles evoluiu muito, ou a tradução do primeiro livro estava muito ruim, porque eu realmente me surpreendi com a forma como a estória de Amor em Jogo foi contada. A narrativa tem um naturalidade invejável e um ritmo delicioso de se ler, sem muitos floreios ou frescuras, e tem o seu grande clímax nos diálogos (principalmente entre a Ashtyn e o Derek). Eles são super inteligentes, assertivos e possuem um tom de provocação tão natural e tão divertido de se acompanhar! Isso é algo difícil de se explicar, mas podem ter certeza que quando lerem vão entender o que eu estou falando. A minha única crítica é que a tradução trouxe algumas gírias que ficaram estranhas no contexto geral e fora de lugar.
A Simone Elkeles traz uma plano de fundo familiar complicado para ambos os personagens principais, mas em nenhum momento se aprofunda nisso. Eu entendo porque eles foram colocados ali, já são alguns dos empecilhos para que o casal fique juntos, e também entendo porque ela não os trabalhou como poderia e deveria já que senão daria uma profundidade não desejada para o livro que acredito ter, desde o começo, a pretensão de ser algo leve e divertido. Mas isso ainda não impede que o leitor sinta que falta alguma coisa ao se ter uma plano de fundo tão complexo e não utilizá-lo durante o desenvolvimento do enredo.
Mas não é segredo nenhum que o grande destaque do livro é o romance e, nesse sentido, eu não tenho críticas, Ele se desenvolve no tempo certo, conquista o leitor e passa para ele tudo o que os personagens estão sentindo e tem um desenvolvimento atraente e delicioso de se acompanhar.
Amor em Jogo me surpreendeu e foi uma leitura que gostei muito mais do que esperava. Eu só não dei uma nota muito alta por que existem outros livros do mesmo gênero que conseguem ser muito mais completos e envolventes, mas isso não apaga o fato desse livro proporcionar uma leitura leve, divertida e fofa. Amor em Jogo foi leitura de uma tarde, que me trouxe de volta de uma ressaca literária e me deu tudo o que eu queria: entretenimento. Ansiosa pelos próximos livros da série e que eles sejam tão delicinhas quanto esse!
— Ela me deixa louco. — Irving ri como se fosse sinceramente divertido: — Toda menina que vale a pena deixa um cara louco, Derek. Pense só que mundo entediante seria sem meninas que nos deixam de quatro.
Nunca acreditei em amor à primeira vista, até conhecer Derek. É sobrepujante e delicioso e maravilhoso e empolgante. Ao mesmo tempo, me deixa nervosa e alerta e emotiva. O amor existe. Eu sei que sim, porque estou louca, profunda e desesperadamente apaixonada.
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