Primeiras Impressões: Red Band Society
23:57
Eu sou completamente viciada em séries de hospitais. Isso começou ano passado quando, sem querer - longa história! -, comecei a assistir Grey's Anatomy e terminei nove temporadas em quatro meses, logo passando a também assistir Saving Hope, The Night Shift e até mesmo House. Mas Red Band Society não se parece com nenhuma dessas séries exatamente por trazer como protagonistas adolescentes que precisam viver dentro do hospital sendo a primeira que conheço do gênero que se foca nos pacientes e aposta no público teen.
A premissa da série é bem simples, temos como narrador o Charlie, um garoto de 9 anos que está em coma há algumas semanas, mas que vê tudo o que acontece no hospital. E é a partir dele que conhecemos a vida de outros personagens como o Leo, um ex jogador de futebol que teve que amputar a perna e agora torce para o câncer não voltar enquanto faz fisioterapia, o Dash, um garoto durão e engraçado que está a espera de um transplante de pulmão, a Emma, que sofre de anorexia, o Jordi, que veio do México para tentar ser tratado pelo Dr. MacAndrew e a Kara, uma cheerleader má e sem coração que ironicamente sofre de problemas cardíacos. Mas Charlie também conta a estória dos adultos, como da enfermeira Jackson que é rígida e durona, mas faz de tudo para o bem das crianças que cuida.
O que Charlie faz são relatos da vida dessas pessoas dentro do hospital em que estão confinados a viver e como, surpreendentemente, ela é muito mais agitada e real do que se possa imaginar.
É verdade que falar de adolescentes já virou algo batido, mas como todo bom clichê ele funciona quando é bem trabalhado. O amadurecimento, a passagem da infância par a vida adulta, a auto-descoberta, as emoções a flor da pele... Tudo isso é mostrado em Red Band Society, mas a grande diferença é que os jovens da série estão doentes, estão de fora do ambiente social esperado e alguns deles pode simplesmente morrer em pouco tempo. O que torna alguns desses conflitos mais intensos e também cria outros que não nos deparamos na maior parte do tempo.
A premissa da série é bem simples, temos como narrador o Charlie, um garoto de 9 anos que está em coma há algumas semanas, mas que vê tudo o que acontece no hospital. E é a partir dele que conhecemos a vida de outros personagens como o Leo, um ex jogador de futebol que teve que amputar a perna e agora torce para o câncer não voltar enquanto faz fisioterapia, o Dash, um garoto durão e engraçado que está a espera de um transplante de pulmão, a Emma, que sofre de anorexia, o Jordi, que veio do México para tentar ser tratado pelo Dr. MacAndrew e a Kara, uma cheerleader má e sem coração que ironicamente sofre de problemas cardíacos. Mas Charlie também conta a estória dos adultos, como da enfermeira Jackson que é rígida e durona, mas faz de tudo para o bem das crianças que cuida.
O que Charlie faz são relatos da vida dessas pessoas dentro do hospital em que estão confinados a viver e como, surpreendentemente, ela é muito mais agitada e real do que se possa imaginar.
Só que não pensem, em nenhum momento, que a a estória seja carregada de drama porque é exatamente o contrário. A narrativa é leve, despretensiosa e abusa de piadas e momentos engraçados, sem se tornar em nenhum momento apelativa. O que cria um contraponto incrível de uma realidade naturalmente triste sendo vista através de uma ótica alegre e otimista. O que traz, acredito eu, a grande mensagem que Red Band Society quer passar: a de que a vida não acaba, não se torna condenada, a partir do momento em que você fica doente ou, nesse caso, se muda para um quarto de hospital. Pessoas doentes são muito mais do que apenas as suas doenças, elas ainda possuem qualidades, defeitos, características, sonhos e, principalmente, sentimentos. Então o que vemos na maioria do tempo são apenas jovens sendo jovens, que por acaso possuem alguma doença e que por acaso vivem em um hospital.
Logo no primeiro episódio a série já consegue ganhar quem está assistindo pelo bom humor, pela trilha sonora incrível - que permanece igualmente incrível nos outros capítulos - e, principalmente, pelos atores. Não vou mentir e dizer que gosto de todos os personagens porque não é verdade, não consigo gostar da Emma (Ciara Bravo) por exemplo, mas consegui sentir empatia por vários deles logo de cara. Eu achei ótimo que eles tenham misturado atores jovens pouco conhecidos com outros adultos de maior nome e peso como a Mandy Moore e Octavia Spencer que faz a enfermeira Jackson, um dos melhores papéis e uma grande parte da alma da série.
Mas a minha personagem favorita, sem a menor dúvida, é a Kara interpretada pela Zoe Levin. Eu amo como ela é má sem realmente ser, como ela é rebelde e extremamente divertida. Todos os conflitos que envolveram a personagem deram super certo até agora e ela continua se tornando cada vez melhor.
Red Band Society tem tudo o que eu mais amo em um estória, tem partes engraçadas, um plano de fundo triste, personagens incríveis e reais, um enredo dinâmico e cativante e continua a melhorar a cada episódio. É uma série diferente de tudo que eu já tinha visto e que acertou em cheio em misturar seriedade com despreocupação e adultos com adolescentes. Eu estou viciada e completamente apaixonada por Red Band Society e eu realmente acredito que todos deveriam dar uma chance para a série, não tem como não amar!
0 comentários