Resenha: True por Erin McCarthy
10:00Sinopse: Quando as colegas de quarto de Rory descobrem que a tímida e estudiosa garota nunca passou uma noite com um homem, decidem que vão ajudá-la a perder a virgindade contratando o confiante e tatuado Tyler para fazer o serviço, porém sem o conhecimento dela. Tyler sabe que não é bom o bastante para Rory. Ela é brilhante, enquanto ele está lutando para se formar na faculdade e conseguir um emprego, para, então, poder tirar seus irmãos mais novos da mãe drogada. Mas ele acaba aceitando a proposta, pelo menos como uma oportunidade de conhecer Rory melhor. Há algo nela que o intriga e o faz querer ficar por perto — mesmo sabendo que não deveria. Divididos entre o bom senso e o desejo, os dois se veem envolvidos em uma relação apaixonada. Mas, quando a família desajustada de Tyler ameaça destruir seu futuro — assim como o dela —, Rory precisa decidir se vai cortar os laços com o perigoso mundo do namorado ou se vai seguir seu coração, não importa o preço a pagar.Título: True
Autor(a): Erin McCarthy
Páginas: 266
Editora: Verus
Avaliação: 3/5
Esse é aquele tipo de livro que você ouve uma opinião super positiva e já cria uma expectativa inexplicável em cima dele. Vocês sabem que eu amo romances nesse estilo e não consegui controlar a animação, mas infelizmente True foi muito inferior aquilo que eu estava esperando e não conseguiu me convencer.
Acho que o maior problema do livro é exatamente esse: você não consegue se convencer do que está acontecendo. Por exemplo, no começo do livro quase acontece uma coisa bem ruim com a Rory e as melhores amigas dela agem com uma naturalidade e um desinteresse no mínimo alarmante. Na verdade todo o comportamento delas durante o livro todo não se caracterizam, de maneira NENHUMA, como um comportamento de melhores amigas.
A forma como o Tyler também se transforma rapidamente e passa de repente a agir de uma uma maneira completamente diferente também me incomodou e muito. O fato é: a estória não consegue convencer, pelo menos não alguém experiente em livros desse gênero.
Mas nem tudo é construído de uma maneira tão preguiçosa. Apesar de se não desenvolver de forma tão complexa, eu gostei de como a autora trabalhou com a família dos dois protagonistas. Acho que trouxe algo de interessante para o enredo e não deixou aquela sensação de que faltava um maior desenvolvimento. Além de trazer aquela carga de drama que a gente sempre gosta!
Mas apesar de ter seus muitos defeitos, eu confesso que o livro conseguiu me entreter e me envolver. Isso porque os personagens são, sim, interessantes e porque o romance é uma das poucas coisas que convence de verdade. Eu li o livro em poucas horas e não queria largar até chegar ao final. Isso não redimi a estória de todos os seus defeitos, mas faz a leitura valer a pena.
E outro ponto positivo é a narrativa que apesar de não trazer nada de muito especial, é fluída, leve e envolvente.
A verdade é que já li muitos new adults incríveis e quando você encontra uma estória que é boa, mas incompleta, não consegue evitar a decepção. Acho que muita gente vai gostar desse livro e se envolver com a sua estória, mas os leitores mais exigentes não vão conseguir deixar os defeitos passarem batidos.
Eu ainda não estava convencida de que jogar sapatos não significava que a pessoa tinha problemas para controlar a raiva, mas agora eu entendia o amor. Como ele nos envolve e nos deixa mais conscientes das sensações na pele, na raiz do cabelo, da intensidade de cada toque e de cada centímetro do seu corpo. Era como a vida em alta definição. Tudo era mais nítido.
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