Resenha: Antes que eu vá por Lauren Oliver

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Sinopse: Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. ... Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.

Título: Antes que eu vá
Autor(a): Lauren Oliver
Páginas: 358
Editora: Intrínseca
Avaliação: 3/4



Desde o lançamento eu fiquei muito interessada pelo livro, principalmente pela capa linda, mas ao mesmo tempo receosa com a história de reviver os dias várias vezes. Samantha é a patricinha típica dos filmes e dos livros americanos, com as amigas perfeitas, o namorado perfeito, a irmã mais nova que ela acha irritante... enfim, nada muito original até aí. Mas é só até aí. Quando ela morre e percebe que está revivendo os dias e que por mais que tente isso não muda, a única coisa que resta é mudar a si mesma.

No começo a repetição de acontecimentos iguais começa parecer até repetitiva, mas não é, cada capítulo é instigante e diferente, não se torna monótono.

Mas não se engane, não é um livro leve, que ameniza fatos, é de cortar o coração. Tanto por ela que morreu tão cedo e justo quando tinha descoberto o amor, e também por outros personagens que representam o bullying e o efeito desastroso que ele pode causar.

É um livro para pensar, com personagens marcantes e que te estimula a repensar seus atos e a influência deles nas outras pessoas, além de chamar a atenção para como nossa vida é frágil. Não é um livro perfeito, por isso não teve a nota completa, mas eu devorei ele em um dia, não tem como não ser recomendado.

Destaque para como os personagens foram bem pensados e planejados, cada um com um propósito fundamental, para a narrativa deliciosa da Lauren e pela sua incrível criatividade para recriar o mesmo dia sete vezes. Maravilhoso.
O instante da morte é cheio de calor e som, e uma dor maior do que tudo, um calor escaldante me partindo em dois, algo cauterizando, chamuscando e rasgando, e se o grito fosse uma sensação, seria esta. Depois nada.
Mas antes que comece a me acusar, permita-me fazer uma pergunta: o que fiz foi realmente tão ruim? Tão ruim que eu merecia morrer por isso? Tão ruim que eu merecia morrer assim?O que eu fiz foi realmente tão pior do que o que todo mundo faz?E realmente muito pior do que o que você faz? Pense a respeito.

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1 comentários

  1. Gostei muito desse livro.Achei a leitura muito emociante e reflexiva.Fiz uma resenha dele no meu blog, se puder dá uma conferida.
    Bjo

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