Resenha: Scarlet por Marissa Meyer
14:13Sinopse: Depois de Cinder, estreia de sucesso de Marissa Meyer e primeiro volume da série As Crônicas Lunares, que chegou ao concorrido ranking dos mais vendidos do The New York Times, a autora está de volta com mais um conto de fadas futurista. Scarlet, segundo livro da saga, é inspirado em Chapeuzinho Vermelho e mostra o encontro da heroína ciborgue que dá nome ao romance anterior com uma jovem ruiva que está em busca da avó desaparecida. Em uma trama recheada de ação e aventura, com um toque de sensualidade e ficção científica, Marissa Meyer prende a atenção dos leitores e os deixa ansiosos pelos próximos volumes da série.Título: Scarlet - Crônicas Lunares #2
Autor(a): Marissa Meyer
Páginas: 480
Editora: Rocco
Avaliação: 4/5
Cinder foi um livro que eu peguei para ler com muito receito e acabei sendo completamente surpreendida pela leitura e, principalmente, pela trama construída pela autora. Não foi uma leitura excepcional, mas algo que me envolveu e me deixou muito ansiosa pela continuação. E Scarlet fez exatamente o que eu esperava e queria, deu uma continuidade a todas as qualidade de Cinder e conseguiu subir o nível da série para ainda melhor.
Depois de Cinder descobrir que é a Princesa Selene, tudo muda para a garota. Além de tentar salvar a si própria das mãos da Rainha Levana as pessoas esperam que ela salve todos das crueldades da sua tia. E agora Cinder precisa arranjar uma maneira de fugir da prisão, deixar para trás tudo que possa ter sentido pelo Principe Kai e se decidir se vai aproveitar a liberdade que nunca teve antes ou se envolver em uma guerra complicada e perigosa.
Enquanto isso, em outro lugar do mundo, nos conhecemos Scarlet. Uma jovem que foi criada pela avó e que, juntas, se sustentam através do que cultivam em sua fazenda. Mas, há três semanas, a avó de Scarlet desapareceu e garota vai de tudo para encontrar a sua vó.
Assim que eu terminei Cinder o meu maior questionamento foi como a Marissa Meyer ia dar continuidade a série sendo que a personagem principal mudaria. E acho que um dos pontos mais positivos da série para mim até agora foi como a autora resolveu esse "problema". Mesmo que o livro que era dedicado a Cinder tenha acabado, nós não abandonamos a personagem e muito menos paramos de ter a sua visão dos fatos. A autora simplesmente continua adicionando pontos de vista. Nós temos, principalmente, a narração da Scarlet e da Cinder, mas temos também até alguns capítulos narrados por outros personagens como, Príncipe Kai, Lobo e Thorne. E isso é muito interessante porque nos dá uma visão muito mais completa dos acontecimentos e possibilita a autora de mostrar toda a complexidade e todos os detalhes do mundo criado por ela.
Outro ponto muito positivo desse livro é que ele mostra mais de todo esse mundo criado pela Marissa Meyer. Desde do primeiro livro já deu para perceber que a autora foi super criativa e criou algo com muitos mais detalhes do que estava mostrando e em Scarlet nós temos mais um gostinho de tudo isso. Aos poucos deu para perceber como a autora pensou muito bem no que estava fazendo, planejou tudo e interligou cada uma das personagens - pelo menos as que conhecemos até agora e sim, isso incluí Cress, que dá nome ao próximo livro.
Eu gostei muito da Scarlet, confesso que simpatizei com ela de cara, coisa que levou um certo tempo para acontecer com Cinder. A Scarlet é super determinada, segura de si e corajosa, uma personagem forte. Gostei bastante dos outros personagens que foram inseridos, o Lobo e o Thorne, e da maneira com que cada um deles contribuiu para a estória.
A autora continua a fazer algo que eu gosto muito que é dosar muito bem cada um dos enfoques do livro. Nós temos a ação, o romance, uma pitada de comédia e, é claro, o mistério, e cada um tem um lugar certo na estória e não se destaca mais do que deveria. Essa mistura bem feita de gêneros faz com que a leitura flua super bem e não se torne cansativa.
Acho que o maior defeito de Scarlet que posso apontar é que ele traz um pouco da previsibilidade que também critiquei em Cinder. Não digo que descobri todas as revelações do livro antes do tempo porque isso não é verdade, cheguei a ser surpreendida várias vezes, mas muitas coisas continuam a ser muito previsíveis. Não posso dizer se é pelo fato do livros serem releituras dos contos de fadas ou não, mas queria que a autora deixasse algumas pistas menos óbvias.
Scarlet foi uma continuação ótima de Cinder e deu um rumo para a estória que tem tudo, tudo mesmo, para ser incrível. Terminei o livro ainda mais ansiosa pelos próximos, por conhecer mais personagens, mais detalhes sobre esse mundo e saber como tudo vai terminar. Se a Marissa Meyer continuar nessa crescente, nada vai poder impedir os próximos livros de serem incríveis.
Assim que eu terminei Cinder o meu maior questionamento foi como a Marissa Meyer ia dar continuidade a série sendo que a personagem principal mudaria. E acho que um dos pontos mais positivos da série para mim até agora foi como a autora resolveu esse "problema". Mesmo que o livro que era dedicado a Cinder tenha acabado, nós não abandonamos a personagem e muito menos paramos de ter a sua visão dos fatos. A autora simplesmente continua adicionando pontos de vista. Nós temos, principalmente, a narração da Scarlet e da Cinder, mas temos também até alguns capítulos narrados por outros personagens como, Príncipe Kai, Lobo e Thorne. E isso é muito interessante porque nos dá uma visão muito mais completa dos acontecimentos e possibilita a autora de mostrar toda a complexidade e todos os detalhes do mundo criado por ela.
Outro ponto muito positivo desse livro é que ele mostra mais de todo esse mundo criado pela Marissa Meyer. Desde do primeiro livro já deu para perceber que a autora foi super criativa e criou algo com muitos mais detalhes do que estava mostrando e em Scarlet nós temos mais um gostinho de tudo isso. Aos poucos deu para perceber como a autora pensou muito bem no que estava fazendo, planejou tudo e interligou cada uma das personagens - pelo menos as que conhecemos até agora e sim, isso incluí Cress, que dá nome ao próximo livro.
Eu gostei muito da Scarlet, confesso que simpatizei com ela de cara, coisa que levou um certo tempo para acontecer com Cinder. A Scarlet é super determinada, segura de si e corajosa, uma personagem forte. Gostei bastante dos outros personagens que foram inseridos, o Lobo e o Thorne, e da maneira com que cada um deles contribuiu para a estória.
A autora continua a fazer algo que eu gosto muito que é dosar muito bem cada um dos enfoques do livro. Nós temos a ação, o romance, uma pitada de comédia e, é claro, o mistério, e cada um tem um lugar certo na estória e não se destaca mais do que deveria. Essa mistura bem feita de gêneros faz com que a leitura flua super bem e não se torne cansativa.
Acho que o maior defeito de Scarlet que posso apontar é que ele traz um pouco da previsibilidade que também critiquei em Cinder. Não digo que descobri todas as revelações do livro antes do tempo porque isso não é verdade, cheguei a ser surpreendida várias vezes, mas muitas coisas continuam a ser muito previsíveis. Não posso dizer se é pelo fato do livros serem releituras dos contos de fadas ou não, mas queria que a autora deixasse algumas pistas menos óbvias.
Scarlet foi uma continuação ótima de Cinder e deu um rumo para a estória que tem tudo, tudo mesmo, para ser incrível. Terminei o livro ainda mais ansiosa pelos próximos, por conhecer mais personagens, mais detalhes sobre esse mundo e saber como tudo vai terminar. Se a Marissa Meyer continuar nessa crescente, nada vai poder impedir os próximos livros de serem incríveis.
Um sorriso aliviado se abriu no rosto de Thorne. – Estamos tendo outro momento, não é? – Se por momento você quer dizer que eu não tenho vontade de estrangular você pela primeira vez desde que nos conhecemos, então acho que sim. – Cinder se deitou de novo. – Mas, talvez esteja exausta demais pra estrangular qualquer um agora.
Scarlet ficou olhando para a porta, esperando que o vento baixasse sua temperatura, a lembrança quente das mãos dele na cintura, nos ombros, nos pulsos. Sua cabeça estava tomada pela lembrança, pela agonia recente demais de querer beijá-lo.
– Eu sabia que me matariam quando descobrissem, mas... – Ele lutou para encontrar palavras e respirou fundo. – Acho que percebi que preferia morrer por tê-los traído a viver porque traí você.
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