Resenha: Destrua-me por Tahereh Mafi

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Sinopse: Uma história contada do ponto de vista de Warner, o cruel líder do Setor 45.
Título: Destrua-me - Série Estilhaça-me
Autor(a): Tahereh Mafia
Páginas: 70
Editora: Novo Conceito - Baixe grátis aqui.
Avaliação: 4/5

Contém spoilers de Estilhaça-me.
Destrua-me é um conto intermediário entre Estilhaça-me, primeiro livro da série, e Liberta-me que foi lançado mês passado por aqui. O conto é narrado por Warner e mostra os distúrbios que a fuga de Juliette causou para ele tanto na questão política como também na emocional e descobrimos um pouco mais sobre o personagem, suas motivações e seus sentimentos. 
Confesso que não simpatizei nem um pouco com o personagem no primeiro livro, fiquei intrigada sim, mas não passou disso. Então posso dizer que ver as coisas pelo ponto de vista do Warner foi uma grande surpresa para mim. 



Ele é sim uma pessoa cruel, mas ao mesmo tempo é repleto de sentimentos e tem uma  personalidade tão confusa e perturbada que não tem como não se encantar com complexidade e profundidade do personagem. Minha visão sobre ele mudou em muitos aspectos e me deixou meio perdida sobre o que eu sinto pelo personagem agora e acho que isso só vai melhor quando ler Liberta-me. 
A autora também explorou um pouco mais sobre o governo do Restabelecimento e sobre a parte de distópica do enredo, é muito interessante ter uma visão de dentro, de um líder desse novo governo. E eu tinha me esquecido como a narrativa da Tahereh Mafi é deliciosa! Ela escreve de uma forma muito gostosa de ler e sabe expressar muito bem os sentimentos dos personagens em narrativa quase poética. 
Acho que é obrigatório a leitura do conto para seguir na estória por, além de tudo, nos dar uma visão muito mais ampla dos acontecimentos e também dos personagens. Não queria que isso acontecesse, mas acho que estou passando a gostar bastante do Warner, vamos ver como isso vai ficar depois do segundo livro. 
Construo paredes até que elas começam a desmoronar, e então me forço a construir outras para ocuparem seu lugar. Construo e construo e fico sem me mover até minha mente estar limpa, desinfetada, não contendo nada mais que um pequeno cômodo branco. Uma única lâmpada pendurada no teto. Limpo. Intocado. Intacto.

É uma coisa estranha, não conhecer a paz. Saber que não importa onde você for, não existe um santuário. Que a ameaça da dor estará sempre ali bem perto.

Sinto como se estivesse batendo num muro invisível, como se meu rosto estivesse envolto em plástico e eu não pudesse respirar, não pudesse ver, nem ouvir qualquer som a não ser as batidas do meu próprio coração pulsando nos meus ouvidos.

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1 comentários

  1. Warner não tinha me conquistado, mas tbm não odiei, mas realmente ler o seu conto me fez ter uma nova visão... Agora já não sei o q esperar do próximo livro...rs

    Andy_Mon Petit POison

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