Primeiras Impressões: Outlander

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A primeira vez que ouvi sobre Outlander foi no mês passado enquanto estava fazendo o post de lançamentos e descobri que o livro estava sendo relançado por aqui devido a adaptação que estava prestes a estrear na televisão americana. Só então descobri que Outlander era uma série de sucesso da autora Diana Galdabon e que todo mundo estava louco de ansiedade pela série. O que só piorou quando ela estreou, porque aí sim era só o que, literalmente, todo mundo falava, principalmente os vlogs americanos. Foi por isso que resolvi dar uma chance para o primeiro episódio e sinceramente não gostei muito, não consegui me sentir envolvida pela estória. Estava realmente decidida a não assistir mais nenhum episódio, mas as pessoas continuaram a elogiar tanto a série que eu tive que dar uma segunda chance para ver o que todo mundo tanto amou assim. E então eu me vi já no quarto episódio e totalmente viciada. 



A série segue a estória de Claire, ela e o marido tinham acabado de se reencontrar após o fim da Segunda Guerra Mundial, onde ela serviu como enfermeira para o exército inglês e ele como soldado. Assim que se reencontraram eles decidiram fazer uma segunda lua de mel na Escócia. E um dia quando Claire foi visitar uma antiga formação de rochas que as pessoas acreditavam ser mágica, ela acaba viajando no tempo e indo parar na Escócia de 1743 que vivia em guerra com os ingleses. 


Como disse no começo, o primeiro episódio é complicado, ao mesmo tempo que, agora, entendo o porque de ter sido da maneira como foi eu ainda acho que foi um começo muito desestimulante e que com certeza afastou muitos telespectadores como eu. 
Ele basicamente nos ambienta no mundo de Claire, mostra como a guerra a afetou e, principalmente, como afetou o seu casamento com Frank. Depois de tanto tempo separados eles estavam tendo dificuldades de encontrarem a conexão de antes, mesmo amando e se preocupando um com o outro. Eu sei que essa é informação importantíssima para o resto da série, mas a maneira com que foi feita foi bem morna e cansativa. Além que as diversas informações históricas que fizeram tudo parecer muito didático. 
A verdade é que o sentimento que fica é que a série só começou de verdade nos 10 minutos finais do primeiro episódio quando Claire finalmente viaja no tempo. É a partir daí que as coisas ficam realmente boas. 

Eu sou suspeita para falar, porque gosto muito de tramas históricas. Acho que são universos extremamente ricos e diferentes, o que é uma das razões porque tenho Game of Thrones e Reign como umas das minhas séries favoritas. 
E aqui eles conseguiram ambientar a série perfeitamente, seja pelos figurinos, pelos cenários ou pelas crenças e costumes representados. Você sente como se realmente estivesse imersa naquela realidade. Com destaque para a fotografia lindíssima!


E a série não polpa nada, seja nas cenas de sexo ou, principalmente, nos ferimentos e nas cenas de tortura. É tudo muito intenso, muito real. Acredito até mesmo que nenhuma cena de Game of Thrones conseguiu me impactar tanto quanto uma cena de tortura do sexto episódio. 

Eu gosto muita da personagem da Claire, a Caitriona Balfe consegue passar a personalidade forte dela para quem está assistindo. Ela é uma mulher decidida, independente, corajosa e que aguenta tudo de cabeça erguida. Muito disso devido a tudo que teve que ver e passar durante a guerra, mas muito também devido a sua própria personalidade e as suas crenças. Ter uma protagonista desse tipo, tão marcante, é com certeza um dos porquês da série funcionar tão bem. 
Mas confesso que conto os minutos para ver o Jamie em cena. Primeiro porque deveria ser impossível alguém ser tão bonito quanto o Sam Heughan. Sério. Mas também e, principalmente, porque o personagem é extremamente carismático, tem uma estória interessante e se mostra muito mais cavalheiro e atencioso que qualquer outro homem da sua época. Ele é corajoso, gentil, dedicado e apaixonante. Além de ter uma química absurda com a Caitriona Balfe. Apesar de o romance ser levado de maneira bem lenta, o que é muito coerente porque não podemos esquecer que a Claire é casada, aos poucos você se vê torcendo com todas as forças para que eles percebam que são perfeitos juntos de uma vez. (E para ter mais do Jamie em tela porque né, é sempre bom ver coisas ou pessoas bonitas.)


Então, sim, o primeiro episódio de Outlander é chato, não posso negar. Mas é absurda a diferença entre ele e todos os outros que se seguem. Posso dizer que fui completamente fisgava pela série, estou viciada nesse tempo e nesses personagens e conto os dias para os próximos episódios, Confesso que não tenho planos para ler os livros já que tenho muita coisa já para ler e não queria começar outra série de livros tão grande, mas com certeza vou continuar acompanhando Outlander pelas telas e me arrisco a dizer que todo mundo devia dar uma chance, pelo menos até o segundo episódio. Vocês não vão se arrepender.

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