Resenha: Hex Hall por Rachel Hawkins

17:54


Sinopse: Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns arranhões. Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar – leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie – um poderoso feiticeiro europeu – só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais. Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer ‘prodígio’ que saia da linha – ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc.
Título: Hex Hall
Autor(a): Rachel Hawkins
Páginas: 304
Editora: Galera
Avaliação: 3,5/5 

Depois de ler um livro com uma carga emocional tão grande como foi A Culpa É Das Estrelas, eu precisa de um descanso e por isso escolhi Hex Hall. E acertei em cheio. É um livro super gostoso de ler, com muito senso de humor e leve. 


A história é contada por Sophie, uma garota de dezesseis anos e que é bruxa desde os doze anos. Filha de um bruxo com uma humana, ela viveu sua vida inteira com a mãe e, graças ao seu descuido com feitiços que sempre deram errado, ela teve que mudar dezenove vezes de cidade, até que foi sentenciada pelo Conselho a ir para a Hecade Hall, um colégio interno/reformatório para prodígios, que são as bruxas, feiticeiros, fadas, metamorfos, etc.

A Sophie é muito diferente de todas as outras bruxas que ela conhece na Hecade Hall, por viver entre humanos e tendo somente livros para saber mais sobre a sua própria magia, ela não sabe quase nada sobre ser uma bruxa de verdade e isso vai ser um grande empecilho para ela na escola. Principalmente quando um certo coven de bruxas quer de todas as forma que ela faça parte também. 

Eu adorei a protagonista, principalmente pelo humor e tom sarcástico, ela tem umas tiradas ótimas. E apesar de  ser um tanto quanto ingênua, ela é uma garota decidida e forte, o que tornou a leitura muito agradável. A sua colega de quarto é a Jenna, a única vampira da escola e por isso é muito deslocada e sozinha, a sua única amiga era Holly, uma bruxa que foi morta e que todos acham que a culpada é a própria Jenna. 

Sophie acaba tendo uma quedinha por Archer Cross, o garoto mais gato da escola, que é muito irritante ao seu ver e que, pra piorar, é namorado de Elodie, a pessoa que mais odeia ela de toda a escola. 

Ok, vocês já perceberam é um enredo bem batido, mas mesmo assim as peculiaridades que a autora colocou aqui e ali fez a história muito mais interessante e diferente. Apesar de me fazer lembrar de livros como Vampire Academy e House of Night, principalmente pela coisa de dormitórios e colegas de quarto (eu adoooro isso em livros então não é por menos que eu tenha adorado a Jenna ), ele tem intrigas, reviravoltas, mistérios, como assassinato e ataques a alunas, que trazem todo o diferencial. Além disso a Rachel desenvolveu o romance aos poucos, e como uma parte secundária do livro, o que é raro em livros desse tipo, mas que eu acho muito mais crível. Eu me vi, no fim, torcendo para Rachel e Archer ficarem juntos. 

A narrativa é deliciosa, através dos pensamentos sarcásticos e das piadas de Sophie, o enredo se desenvolve super bem, colocando os mistérios, as revelações e as partes de ação nas horas certas. 

Não é um livro inovador, mas é um livro leve e divertido, que envolve magia, mistério, humor e ação. É instigante e tem um desfecho que te deixa morrendo pelo próximo livro, que se chama Demonglass. Só recebeu essa nota porque é, em questão de criatividade e profundidade no enredo, inferior aos que eu li nessas últimas semanas, mas isso não tira o seu brilho. Se você gosta de criaturas sobrenaturais e está querendo um livro para passar o tempo e se divertir, bem, eu com certeza indico. 


Obs: Odiei a capa brasileira, sério, não faz o menor sentido no livro. O que é esse chapéu de bruxa e essas estrelinhas? Sabe, odeio livros adultos com capas infantis, o que é uma pena porque passa a mensagem errada do que é o livro pra quem vê na pratilheira e não conhece a história. Olhem como a capa americana é linda:


— Archer não é fofo. — ela alterou. — Filhotes são fofos. Bebês são fofos. Eu sou fofa. Archer Cross é gostoso. E eu nem mesmo estou por dentro do assunto dos caras gostosos.
Não era exatamente uma coisa que eu quisesse falar logo no primeiro dia, mas ei, isso era o que se encaixar significava, certo? Compartilhar maquiagem, roupas e segredos obscuros com sua colega de quarto.
 Ele estava parado na parte de baixo da escada, e sob as luzes ele ainda parecia mais bonito, tanto que fez meu peito doer. Era fácil esquecer o quanto ele era irritante quando ele ficava tão bonito assim.

You Might Also Like

2 comentários

  1. Olá!
    A sua resenha me surpreendeu pois eu sempre ouvi falar muito bem neste livro, nunca uma nota menor que 5 para ele. Até está na minha lista de desejados.
    Parabéns pela resenha sincera!
    beijos

    Andressa
    umdiaacadalivro.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. então Andressa, deu uma dor no coração dar uma nota baixa pro livro mas eu precisava ser justa com os outros que eu li esses dias e eram muito mais bem desenvolvidos, haha. mas não deixa d ler ele não, é uma delícia a leitura.
    ainda bem que você gostou, brigada. beijos.

    ResponderExcluir

curta no facebook

confira o último vídeo

Newsletter