Resenha: Fiquei Com O Seu Número por Sophie Kinsella

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Sinopse: A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir.
Título: Fiquei Com O Seu Número
Autor(a): Sophie Kinsella
Páginas: 464
Editora: Galera Record 
Avaliação: 5/5 

Fiquei Com O Seu Número é um chick-lit perfeito: é leve, divertido, tem uma protagonista incrível e faz você se apaixonar pela estória de um forma que você não quer largar, mas também não quer ver o final.

Poppy tem, aparentemente, a vida perfeita. Trabalha como fisioterapeuta em uma clínica pequena, mas que tem com as melhores amigas e está noiva de Magnus, um homem perfeito que ela conheceu a um mês e além de tudo recebeu um anel de família junto com o pedido de noivado. Mas tudo desmorona quando ela acaba perdendo o anel em uma festa e ainda por cima o seu celular. No meio dessa loucura ela acaba achando um celular na lata de lixo e, como achado não é roubado, acaba pegando para ela. Só que o número continua recebendo mensagens e emails para um empresário chamado Sam, o que obriga Poppy a fazer um acordo com ela já que ela deu esse novo número para que a avisassem se acharem o anel e, ao mesmo tempo, Sam não pode ficar sem as suas mensagens de trabalho. 

A Poppy é incrível. Ela é divertidíssima o tempo todo, até em momentos ruins, o que torna a personagem impossível de não cativar. Mas ela não é só engraçada, Poppy também é determinada só que ao mesmo tempo é tanto quanto ingênua e impulsiva, o que faz ela passar pelas mais loucas situações. De verdade, ela se mete em cada coisa que é impossível não rir, todo o capítulo do coquetel então, eu não consegui ficar uma frase sem rir, bom demais. Sam também cativa da sua própria maneira, ele é tanto quanto misterioso e fechado, dando até a impressão de ser frio - mas também, quem consegue conhecer alguém por mensagens de trabalho? - mas aos poucos ele vai se mostrando uma pessoa incrível. Já Magnus também é controverso, em algumas partes você gosta, outras você odeia, mas no fim a segunda opinião é a que prevalece. 

Como qualquer livro do gênero, o enredo é leve e com situações até um pouco previsíveis, mas se destaca pelo humor de qualidade e sem ser forçado, pela ótima caracterização dos personagens e pelas horas de pura diversão. Outros pontos positivos é que o livro não se foca só no romance e consegue até surpreender várias vezes, o que torna tudo mais interessante. 

É o primeiro livro que leio da autora - sim, apesar de amar o filme da Becky Bloom, nunca li os livros vergonha - e gostei muito da escrita dela. Os textos das mensagens são muito parecidos com o que usamos ( adorei que ela usou as carinhas), as notas de rodapé - da própria Poppy - são muito, MUITO boas e apesar de abusar do humor ela consegue passar o sentimentos dos personagens. Além disso, a criatividade da autora de criar situações absurdas é incrível!

Só posso dizer que me surpreendi positivamente com o livro e que se você estiver procurando - ou gostar - de estórias leves, divertidas e apaixonantes esse com certeza é um livro que você não pode deixar de ler. Bom demais.
Meu instinto é mandar uma mensagem de texto para alguém dizendo: “Ai, meu Deus, perdi meu celular!” Mas como posso fazer isso sem um maldito celular?
Eu sei que fui xereta. Mas quando você começa a ler os e-mails de outra pessoa, não consegue parar. Você precisa saber o que aconteceu. É bem viciante ir descendo pelas infinitas trocas de e-mails para entender a história. Sempre para trás. É como enrolar pequenos carretéis de vida.
Por um tempo, ficamos em silêncio, embora pareça que ainda estamos nos comunicando. Sinto como se os nossos pensamentos estivessem rodopiando acima de nossas cabeças, se entrelaçando, dando voltas, se encontrando por um momento e se afastando de novo.

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