Resenha: Cidade dos Anjos Caídos por Cassandra Clare
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Sinopse: A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.
Título: Cidade dos Anjos Caídos - Série Os Instrumentos Mortais
Autor(a): Cassandra Clare
Páginas: 364
Editora: Galera
Avaliação: 4,5/5
Contém spoilers dos livros anteriores, as resenhas deles estão aqui.
Depois de um livro tão bom quando Cidade de Vidro - e que estava programado para ser o último da série - eu estava meio apreensiva em como a Cassandra ia fazer essa continuação. Mas ainda bem que o mundo dos Caçadores de Sombras tem muito ainda a oferecer e que a Cassandra está cada vez melhor em criar tramas incríveis e em torturar os nossos corações com finais como o de Cidade dos Anjos Caídos.
Não se enganem pela sinopse, o grande destaque do livro é o Simon. Ele está enfrentando os problemas de ser um vampiro e ter que esconder isso de todos, principalmente da sua família, e de driblar o seu desejo por sangue humano e de também ser um Diurno, o que faz dele um alvo para vários ataques. Por outro lado, Clary sofre com o afastamento de Jace que está tendo pesadelos horríveis com ela e que ele teme que acabe acontecendo de verdade. Mas nenhum dos três sabem que isso é apenas o começo.
Ainda bem que agora eu gosto do Simon porque se não eu ia odiar o livro, mas cada vez mais eu venho me simpatizando com ele. E nossa, como a Cassandra adora triângulos amorosos! Mas posso dizer que o do Simon com a Isabelle e a Maia funcionou muito bem, apesar de eu torcer para a Isabelle. Quanto aos personagens novos, eu fiquei muito feliz de ver a Camille, Ela foi um dos personagens que mais me chamaram a atenção em Anjo mecânico e, além dela, a autora também citou o Will e a Tessa mais de uma vez no livro, o que eu adorei! Mas voltando aos personagens, Kyle foi muito bem vindo a trama, gostei bastante.
Mas agora vamos falar sobre o Jace e Clary, porque, sério, o que a Cassandra tem contra a gente que não deixa a gente ser feliz vendo os dois darem certo? Como eu sofri durante o livro, principalmente por causa do Jace, é tão injusto ele ter que sofrer tanto...
Outra coisa que me incomodou foi que senti que a autora deixou o Luke meio de lado, ele é um dos meus personagens favoritos e é sempre muito importante na resolução dos problemas e achei que ele e a mãe da Clary ficaram meio perdidos na história.
O livro é um pouco mais lento do que Cidade de Vidro, e foi só por isso que não levou a nota máxima, não que seja um problema já que é o início de uma nova trama e isso não acontece tão rápido, mas preciso ser justa e o livro anterior foi um loucura. Mas a história também tem muitas cenas de ação e tensão, além de momentos engraçados que Cassandra sabe habilmente colocar nos momentos certos. E Valentim não faz falta, o que vem agora tem tudo para ser muito pior e fazer ainda mais estrago e apesar de eu ter meio que já imaginado quem estava envolvido, não estava nem perto de imaginar que seria daquela forma.
E QUE FINAL FOI AQUELE? Porque a Cassandra tem que ser tão cruel? Como ela acaba um livro daquele jeito? Ainda estou indignada, só posso dizer isso.
Cidade dos Anjos Caídos começou uma nova parte dessa história que tem tudo para ser ainda melhor do que tudo que a gente viu antes. Um livro que vai mexer com seus sentimentos e vai fazer você querer matar a Cassandra assim que terminar a última página e precisar urgentemente do próximo.
As sobrancelhas de Jace subiram. - Mais gostoso do que eu?
- Poderia acontecer, - Clary disse. - Sabe, teoricamente?- Teoricamente o planeta poderia de repente rachar no meio, me deixando de um lado e você do outro lado, para sempre e tragicamente separados, mas eu não estou preocupado sobre isso também. Algumas coisas, - Jace disse, com seu habitual sorriso torto, - são simplesmente muito improváveis para se preocupar.
- Mas eles se amam, - Clary disse, horrorizada. - Não é isso que significa o amor? Que você deveria estar lá para a outra pessoa ter a quem recorrer, não importa o que seja?Luke olhou para o rio, a água escura se movendo lentamente sob a luz da lua do Outono. - Às vezes, Clary, - ele disse, - somente amor não é o suficiente.
- Eu não sabia, - ele disse. - Eu não sabia que você precisava de mim.Sua voz estava trêmula. - Eu sempre preciso de você.
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