Resenha: Nada É Para Sempre por Ali Cronin

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Sinopse: Em seu grupo de amigos, Sarah sempre foi a “boa menina”. Um pouco careta, talvez, mas aquela com quem todos sabiam que podiam contar. Isso até que ela conhece Joe - um garoto mais velho, lindo e sedutor - durante as férias em Barcelona e acaba perdendo a virgindade com ele. De volta à Inglaterra e à companhia dos amigos, Sarah tenta manter uma relação à distância com Joe, que está na faculdade. Ele demora para responder suas mensagens de texto, não telefona, parece estar sempre ocupado. Mas quando os dois se encontram Sarah tem certeza de que devem ficar juntos, então faz de tudo para que sua relação seja especial. Seus amigos, por outro lado, não estão certos de que o rapaz a merece. Sarah acha que tudo não passa de inveja, e os atritos começam a surgir.







Título: Nada É Para Sempre - Garota <3 Garoto

Autor(a): Ali Cronin
Páginas: 272
Editora: Seguinte
Avaliação: 3,5/5

Apesar de uma protagonista meio chata, esse é mais um livro do gênero New Adult e que começa uma série que, apesar do começo morno, tem tudo para ser ótima e evoluir bastante. A autora usa tanto de clichês como temas polêmicos que envolvem sexo, homossexualismo e drogas para criar uma história muito real, com um conjunto de personagens muito interessantes e que, apesar de tudo, me conquistou.



 Sarah sempre foi considerada a mais certinha, sensata e aquela que odeia homens só por ter uma curta experiência em namoras e ser virgem ainda no último ano do colegial. Mas em uma viagem para a Espanha com os pais, Sarah acaba conhecendo Joe e se apaixonando, depois de alguns dias juntos e dela ter se entregue para ele, ambos voltam para suas vidas: Joe na faculdade em Londres e Sarah para os amigos e a escola em um cidade vizinha.
Ela queria continuar o "namoro", mas ele acabou não sendo o tipo de cara por quem ela esperava, ele demorava para responder os recados e mensagens e quando encontrava Sarah só queria sexo, mas mesmo assim ela ainda acreditava que eles deveriam ficar juntos, Toda a sua obsessão por Joe começou a incomodar os amigos e trazer cada vez mais conflitos pra vida de Sarah.

Ok, existe um limite para o quanto uma pessoa é capaz de ser tapada e com certeza a Sarah passou longe dele, porque é incontável as quantidades de vezes que eu quis chacoalhar ela pra ver se ela via o que tava tão na cara. Acho que já deu para entender que a personagem é muito ingênua e, além disso, é um pouco egoísta o que fica claro quando se percebe o quanto ela gostou de ser o centro das atenções e que não quer deixar esse lugar tão cedo. Mas, por incrível que pareça, eu não me incomodei tanto com isso, claro que é um pouco irritante, mas o livro fala sobre primeiras experiências, primeiro amor e sobre ser adolescente e querendo ao não, essas características de pessoas nessa idade. Por isso, mesmo sendo chata, Sarah é crível e passa a mensagem e personalidade que a autora queria. A boa notícia é que gostei bem mais dos outros membros do grupo de amigos, principalmente da Cass, da Ashley e do Ollie e estou muito ansiosa pelos próximos volumes da série já que cada um vai ser narrado por uma das meninas (tem mais três volumes). O que me encantou na construção dos personagens da autora é que todos eles apresentam personalidades fortes, são muito reais, e assim como Sarah, apresentam defeitos e cometem erros, assim como todo mundo, o que instiga muito mais a leitura do que um estória repleta de personagens perfeitos.

O enredo é um tanto previsível e com clichês, mas conta estórias tão reais que prendem a atenção e fazem com que o leitor queira cada vez mais descobrir como Sarah vai acabar e o que vai acontecer com aquele grupos de amigos (sim gente, adorei eles se você ainda não perceberam). Fica claro que a mensagem do livro é sobre descobertas, sobre erros que todos cometem e que no final só o que sobre são as amizades, o que é muito válido. A escrita além de gostosa de acompanhar ainda imita muito bem o modo como os adolescentes falam e pensam, a autora não exita em falar de sexos ou falar palavrões. 

Apesar de ter um enredo um pouco fraco e uma personagem principal chata e tapada, todo a realidade passada e os personagens incríveis encantam. Não foi um ótimo livro, mas foi bom e promete ser o começo de um série muito boa. 
Deve ser daí que vem a ideia de que eu odeio os homens. As pessoas confundem minha falta de sociabilidade com indiferença.
Pelo menos em uma briga fervorosa você pode culpar o calor do momento. Mas não tinha havido nenhum calor. Fora tudo frio e ameaçador, como o meio de um longo inverno, que parece nunca acabar.
Quem quer que tenha dito que era melhor amar e perder do que nunca ter amado estava a) falando besteira e b) presumindo que o amor era uma via de mão dupla.

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3 comentários

  1. Então Carol...

    Eu nem bem conheci o seu blog e já vou ser 'cri-cri'. É que, pelo menos do meu PC, a fonte dos seus posts são muito pequenas pra ler...

    Da uma comparada com outros blogs... Eu sei que dá pra usar o Ctrl + pra aumentar o zoom, só que a leitura não fica muito agradável...

    Pode ser que seja uma escolha sua, pode ser que só no meu PC os textos daqui estejam com letras muito miúdas, mas dá uma olhada...

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  2. A garota acima tirou as palavras da minha boca; a fonte está super pequena e a gente tem que dar um zoom para conseguir ler (pelo menos eu, sim.) Conheci o blog hoje e estou gostando. :)

    http://euleioevoce.blogspot.com.br/

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  3. obrigada pelas dicas, aumentei a letra, espero que tenha ficado bom agora.

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