Resenha: No Limite da Ousadia por Katie McGarry

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Sinopse: Beth é uma garota durona e tatuada que precisa cuidar da mãe drogada. Quando ela assume um crime para salvar a mãe, seu tio, um rico esportista aposentado, consegue a guarda da sobrinha e a leva para começar uma vida nova na cidadezinha do interior em que ele mora. E assim Beth se vê morando com uma tia que não a quer e frequentando uma escola onde ninguém a compreende. Exceto um único cara, que não poderia ser mais diferente dela... Ryan é o menino de ouro — um badalado jogador de beisebol, filho de um dos casais mais influentes da cidade. Ele e seus amigos gostam de fazer apostas envolvendo desafios que devem cumprir, e Ryan nunca perde. O que começa como uma aposta se torna uma atração irresistível que nem Beth nem Ryan haviam previsto. Sem se dar conta, o cara perfeito vai arriscar seus sonhos — e sua vida — pela garota que ama. E ela, que não deixa ninguém se aproximar, vai se desafiar a apostar todas as fichas nesse amor. 


Título: No Limite da Ousadia
Autor(a): Katie McGarry
Páginas: 420
Editora: Verus
Avaliação: 4/5


Se tem um ponto muito negativo de ler muito é que às vezes você esquece muitas das estórias que leu e No Limite da Atração é um desses casos. Eu sei que eu amei o livro, que dei cinco estrelas, que é um romance cheio de drama, mas não me lembro quase de nada de como foi a leitura e, principalmente, de todos os fatos da estória. E é por isso que enrolei um pouco para ler No Limite da Ousadia - título TERRÍVEL, por sinal -, porque ficava meio chateada de ler um spin-off sem lembrar do primeiro livro. Mas fiquei feliz de ter dado uma chance mesmo assim, porque mesmo não sendo um livro cinco estrelas, é sem dúvida uma leitura que vale a pena.



Se fosse para apontar o maior defeito do livro eu com certeza elegeria a própria Beth. Sim, eu sei que ela passa por uma situação delicada e muito emocional, já que se trata da própria mãe, mas eu não consegui perdoar a forma cega com que ela encara os fatos. Por mais que eu entenda os porquês dela fica muito claro, desde do começo, que aquela situação não possui salvação, pelo menos não aquela que ela quer. E ver ela se arriscar, arriscar a própria vida e a daqueles que amam e se importam de verdade com ela por causa disso me deixou muito, mas muito irritada. E isso fez com que toda a parte do drama ficasse fraca e não me emocionasse como acho que a autora planejou.

O enredo do livro aposta em dois clichês bem comuns em romances jovens adultos, o da oposta e o drama dos personagens serem de mundos diferentes. O primeiro funciona super bem, porque combina muito bem com a personalidade competitiva do Ryan e se encaixa bem na dinâmica que o casal adquire ao decorrer do livro. Mas o segundo, nem tanto. Eu achei bem desnecessário as passagens do livro que se focavam nisso porque na realidade isso não é algo que se observa dentro da estória.

Mas, como vocês podem ver pela nota que dei para No Limite da Ousadia, o livro tem seus pontos positivos. O romance é o maior deles, conseguindo ser daquele tipo que envolve o leitor, dá frio na barriga e realmente faz você viver aquilo junto com eles. Eu amo o Ryan, ele é um personagem super real e incrivelmente doce e apaixonado, o melhor personagem da estória de longe! Falando nisso, os personagens secundários também são muito interessantes e bem construídos - e aqui não falo daqueles que conhecemos no primeiro livro, mas sim nos novos -, além de construírem conflitos secundários interessantes e que acrescentam bastante para a estória como um todo.
E, por último, nós temos a narrativa da Katie McGarry que é envolvente, simples e faz a leitura fluir super bem.

No geral, eu gostei bastante de No Limite da Ousadia, depois das primeiras páginas que foram mais difíceis o livro pegou um ritmo viciante. Eu gosto muito de como o romance é super bem construído e que mesmo assim a autora traz dramas e conflitos reais de uma vida normal.
Viver é como estar acorrentado no fundo de uma lagoa rasa com os olhos abertos e sem ar. Eu posso ver as imagens distorcidas de felicidade e luz, até mesmo ouvir o riso abafado, mas tudo está fora do meu alcance como eu minto e sufoco em agonia. Se a morte é o oposto da vida, então eu espero que a morte seja flutuante.
Eu adoro a forma como ele sorri. Eu adoro a forma como ele se move. Eu amo suas mãos no meu corpo e seus lábios nos meus. Eu adoro a forma como ele ri. Eu adoro a forma como ele me faz rir. Eu adoro a forma como ele pode suavizar a aspereza e me faz sentir como alguém digno de amor.

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1 comentários

  1. Eu também achei que as primeiras páginas do livro foram um pouco desanimadoras, mas depois se tornou um vício.
    No inicio, eu achava o Ryan um babaca e tals, mas depois ele me conquistou. A Beth se meteu numas enrascadas por causa da mae dela que eu achei um pouco desnecessarias, mas tudo ok.
    No fim, eu só fiquei triste pelo Isaiah...

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