Resenha: Cidade das Cinzas por Cassandra Clare
17:43Sinopse: Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau… e também o pai de Clary e Jace. Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.
Título: Cidade das Cinzas - Série Os Instrumentos Mortais
Autor(a): Cassandra Clare
Páginas: 406
Editora: Galera Record
Avaliação: 5/5
Cassandra Clare não decepcionou no segundo livro de Os Instrumentos Mortais, o que á fácil de acontecer quando o livro anterior é muito bom. Ela aproveitou esse segundo volume para explorar mais os sentimentos de cada personagem, deu um segundo passo para os planos de Valentim e terminou de uma forma que me fez implorar por mais.
Depois de descobrir que é filho de Valentim, Jace está sendo acusado de ser o espião do pai dentro da Clave e, além disso, está tendo que lutar contra o sentimento que tem por Clary, já que eles são irmãos. Clary está dividida entre Simon e Jace, mesmo o segundo sendo uma amor impossível, e ainda tem que procurar uma forma de acordar a mãe que está em um coma mágico. E no meio de tantos conflitos, Jace, Clary, Simon, Alec, Isabelle e Luke ainda precisam lutar contra Valentim que está apenas no começo do seu grande para derrubar a Clave.
Esse livro pode gerar um grande desconforto em muitas pessoas por abordar um amor incestuoso entre Jace e Clary, só que apesar deles acreditarem que são mesmo irmãos, é bom deixar claro que o livro deixa várias vezes a dica que na verdade têm muito mais coisa nessa história e que isso pode ser só mais uma das mentiras de Valentim. E eu, sinceramente, acredito que a autora vai nos dar uma boa explicação do porque isso é mentira, por que né, eles NÃO podem ser irmãos. Eu me apaixono muito fácil por casais e o relacionamento desses dois é impossível de não se conectar, a Cassandra exprimi tão bem o sentimentos deles que não como não te tocar.
Clary é aquele tipo de personagem feminino que eu adoro, ela é corajosa, determinada e não fica se lamentando o tempo todo, cada vez mais me simpatizo com ela. E o Jace é com certeza o melhor personagem do livro, ele não é aquele mocinho superficial, o Jace passa por conflitos internos o tempo todo, tem aquela manina de esconder o que sente, é intenso, apaixonado tanto pela Clary, quanto pela família e por ser um Caçador de Sombra e ainda por cima tem um humor ácido que é responsável pelas partes mais engraçadas do livro. Confesso que o Alec e a Isabelle, que eu não tinha gostado tanto no primeiro livro, me conquistaram dessa vez. Só o Simon que não desse, apesar dele ter melhorado bastante e ter ficado menos chato eu não consigo gostar dele. Mas o que realmente me deixou feliz foi ver o Magnus e o Luke super presentes na história. O Luke porque esse bando de adolescente precisava de um adulto ali no meio para ser a cabeça experiente e o personagem cumpre o seu papel de paizão perfeitamente, um dos meus favoritos com certeza. E o Magnus porque ele é o personagem mais o interessante e que tem muito ainda para contribuir para a história.
A narrativa em terceira pessoa que a autora usa é perfeita para esse livro em que muitas coisas acontecem e ver os acontecimentos em diferentes pontos de vista dão uma visão mais ampla e fluidez na leitura. E como a Cassandra Clare é criativa! Ela faz cada coisa que agente nunca ia imaginar, deixa agente chocado, desenvolve a mitologia de uma forma maravilhosa além de ferrar sempre com o romance da Clary com Jace, nossa, como ela gosta de fazer isso. Mas ainda tenho esperanças.
Foi um livro que cumpriu com as expectativas e ainda conseguiu ser melhor do imaginava, com o enredo se desenvolvendo cada vez melhor e deixando o leitor morrendo pela continuação. Ainda preciso dizer que recomendo?
- Tudo bem - Ele tocou o rosto dela gentilmente com as costas da mão. - Você às vezes desaparece completamente na sua própria cabeça. Gostaria de poder segui-la.Você segue, ela queria dizer. Você vive na minha cabeça o tempo todo.
Uma onda de irritação passou por Simon. Você é irmão dela, ele queria gritar pelo telefone, só isso. Você não é dono dela.Você não tem o direito de soar tão.. tão... Com o coração partido. Era isso. Apesar dele nunca ter pensado que Jace tivesse um coração para ser partido.
- Oooh, isso foi divertido.- Já sei - disse Jace - Vou te dar um dicionário de natal esse ano.- Por quê? - perguntou Isabelle.- Para você procurar o significado de "divertido". Não sei se você sabe.
0 comentários